A osteoporose é uma doença que afeta milhões de pessoas no mundo todo, especialmente mulheres após a menopausa.
Ela se caracteriza pela perda de densidade e resistência dos ossos, aumentando o risco de fraturas.
Uma dúvida muito recorrente é se a osteoporose pode virar câncer caso não tratada, e a resposta é um pouco mais complexa.
Por isso, vamos esclarecer alguns mitos e verdades sobre essa relação, e mostrar como você pode prevenir e tratar a osteoporose de várias maneiras eficientes.
Afinal, o que é a osteoporose?
A osteoporose é uma doença óssea metabólica, que ocorre quando há um desequilíbrio entre a formação e a destruição do tecido ósseo.
Isso leva a uma diminuição da quantidade de minerais, como o cálcio, nos ossos, tornando-os mais frágeis e propensos a quebrar.
Afeta praticamente todos os esqueletos, porém é mais presente em áreas de maior impacto como punho, quadril e costelas.
Tem uma maior incidência em mulheres acima dos 40 anos, devido a queda na produção do estrogênio, comum da fase da menopausa.
Nesta etapa da vida, há uma maior dificuldade na absorção do cálcio, e outros fatores podem elevar o risco, como histórico, sedentarismo, uso de alguns medicamentos entre outros hábitos.
O que causa a osteoporose?
As causas da osteoporose são variadas e multifatoriais, no entanto podemos destacar 3 fatores principais:
- Genéticos;
- Hormonais;
- Ambientais.
O principal fator é a deficiência de cálcio, que é o mineral mais abundante nos ossos, sendo essencial para a sua formação e manutenção.
O cálcio é obtido pela alimentação, mas também depende da vitamina D, que é produzida pela pele sob a ação do sol, para ser absorvida pelo organismo.
Quando há uma ingestão insuficiente ou uma má absorção de cálcio, o organismo recorre aos estoques de cálcio dos ossos para suprir as necessidades do corpo.
Essa ação do organismo afeta contração muscular, coagulação sanguínea e a transmissão nervosa, provocando uma perda progressiva de massa óssea, que pode levar à osteoporose.
Sintomas de osteoporose
A osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas até que ocorra uma fratura.
É muito comum que as pessoas descubram a condição após uma queda que ocasionou uma fratura, ou mesmo ao tentar levantar peso e sentir uma dor lancinante.
As fraturas mais comuns são as de coluna, que podem causar dor, diminuição da altura, deformidade da postura e compressão de nervos.
A mais perigosa sem sombra de dúvidas é a fratura de quadril, que prejudica muito a mobilidade e qualidade de vida do indivíduo.
Apesar de silenciosa, a osteoporose pode dar alguns sinais como:
- dores nas juntas, especialmente na região lombar;
- dificuldade para se levantar da cama ou da cadeira;
- perda de dentes;
- unhas fracas;
- cabelos ralos.
Osteoporose pode virar câncer?
A resposta é: não, porém precisamos entender um pouco mais o porquê as pessoas tendem a fazer tal confusão.
Câncer e osteoporose são doenças diferentes, que têm causas e mecanismos distintos.
A osteoporose é uma doença óssea, que envolve a perda de densidade e resistência dos ossos, enquanto o câncer é uma condição que envolve o crescimento anormal e descontrolado de células no corpo, que podem invadir e destruir outros tecidos e órgãos.
No entanto, existe uma relação entre a osteoporose e o câncer, que pode ser explicada por dois aspectos: o risco de fraturas e o uso de medicamentos.
Pessoas com osteoporose têm maior risco de câncer ósseo?
Isso é parcialmente verdade, já que embora a osteoporose em si não cause câncer ósseo, a fragilidade dos ossos associada à doença pode aumentar o risco de fraturas patológicas.
Essas são fraturas que ocorrem em um osso enfraquecido por uma doença ou um medicamento, sem um trauma significativo.
Em alguns casos raros, podem revelar a presença de um câncer que se originou em outra parte do corpo e se espalhou para os ossos, causando metástases ósseas.
As metástases ósseas são mais comuns em cânceres de mama, próstata, pulmão, rim e tireóide.
Medicamentos para osteoporose causam câncer?
Há algumas preocupações sobre os bisfosfonatos, um grupo de medicamentos usados para tratar a osteoporose, estarem associados a um risco aumentado de câncer de esôfago em casos raros.
Contudo as evidências sobre essa relação são limitadas e controversas, por isso é importante seguir as orientações do médico sobre como tomar esses medicamentos.
Geralmente é indicado ingerir bastante água, permanecer em pé ou sentado por pelo menos 30 minutos após a ingestão, e evitar comer ou beber qualquer coisa, exceto água, nesse período.
Leia também: Cálcio para os ossos: importância e benefícios e recomendações
Como é feito o diagnóstico de osteoporose?
O diagnóstico de osteoporose é feito por meio de um exame chamado densitometria óssea, que mede a densidade mineral dos ossos, comparando-a com a de uma pessoa jovem e saudável.
O resultado é expresso em um índice chamado T-score, que indica o grau de perda óssea.
Quando o resultado é igual ou maior que -1 é considerado normal, um T-score entre -1 e -2,5 indica osteopenia, que é uma redução da massa óssea, mas não tão grave quanto a osteoporose, e um T-score igual ou menor que -2,5 indica osteoporose.
A densitometria óssea é recomendada para todas as mulheres acima de 65 anos, e para homens acima de 70 anos.
Caso haja fatores de risco, como histórico familiar, uso de corticoides, menopausa precoce, tabagismo, alcoolismo, entre outros, é ideal fazer o exame mais cedo.
O exame deve ser repetido periodicamente, de acordo com a orientação médica, para avaliar a evolução da doença e a resposta ao tratamento.
Conclusão
A osteoporose é uma doença que afeta a saúde e a qualidade de vida de milhões de pessoas no mundo todo, especialmente mulheres após a menopausa.
Como vimos, se caracteriza pela perda de densidade e resistência dos ossos, aumentando o risco de fraturas.
Quanto a pergunta se a osteoporose pode causar câncer, vimos que não há relação direta entre as condições, porém ambas as condições aumentam o risco de fratura.
É ideal que o diagnóstico seja feito o quanto antes para que o tratamento adequado seja aplicado.
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