O cálcio total e cálcio ionizado são duas formas diferentes de medir a quantidade de cálcio no sangue.
Mas você já se perguntou por que os níveis corretos desse mineral no sangue são tão importantes?
O motivo é: o cálcio é essencial para a saúde dos ossos, dos dentes, dos músculos e do sistema nervoso.
Então, vamos te mostrar quais são as diferenças entre cálcio total e cálcio ionizado, como medir os níveis de cálcio no sangue, quais são os valores normais no sangue, os sintomas de cálcio baixo e cálcio alto e como melhorar a absorção de cálcio no organismo.
Também tem dica de suplemento para melhorar os níveis desse mineral no seu corpo, especialmente na terceira idade, acompanhe!
Qual é a diferença entre cálcio total e cálcio ionizado?
Para entender as diferenças vamos primeiramente explorar as características de cada um deles:
Cálcio total
O cálcio total é a soma de três formas de cálcio que circulam no sangue:
- Cálcio ligado a proteínas (principalmente albumina): cerca de 40% do cálcio total;
- Cálcio complexado com outras substâncias (como fosfato, citrato ou lactato): cerca de 10% do cálcio total;
- Cálcio ionizado (ou livre): cerca de 50% do cálcio total.
Somando os níveis destes 3 é possível determinar o status do cálcio total no organismo.
No entanto, ele pode ser influenciado por fatores que alteram a concentração de proteínas ou o pH do sangue.
Por exemplo, se a pessoa tiver uma baixa concentração de albumina, o cálcio total pode estar baixo, mas o cálcio ionizado pode estar normal.
Por isso, é importante fazer uma correção do valor do cálcio total de acordo com o nível de albumina.
Cálcio ionizado
O cálcio ionizado é a forma de cálcio que não está ligada a nenhuma outra substância e que está disponível para exercer suas funções no organismo.
Essa é a forma fisiologicamente ativa do mineral, pois é ele que participa da contração muscular, da transmissão nervosa, da coagulação sanguínea e da regulação hormonal.
Sua medição é mais difícil do que o cálcio total, pois requer um método específico chamado eletrodo íon seletivo.
Além disso, também pode variar de acordo com o pH do sangue. Se a pessoa tiver uma alcalose (pH alto), por exemplo, o cálcio ionizado pode estar baixo, mas o cálcio total pode estar normal.
Sendo assim, é importante medir ambos a fim de ter resultados mais precisos em exames.
Como medir os níveis de cálcio no sangue?
Para medir os níveis de cálcio no sangue, é necessário fazer um exame laboratorial chamado dosagem de cálcio sérico.
Esse exame pode medir tanto o cálcio total quanto o cálcio ionizado, dependendo do método utilizado.
Para a realização é preciso uma amostra de sangue venoso, que é coletada em um tubo específico e enviada para análise.
Quando o exame de cálcio é solicitado?
O exame de cálcio é solicitado quando há suspeita de alterações nos níveis de cálcio no sangue, que podem ser causadas por diversas condições, como:
- Hiperparatireoidismo: uma produção excessiva do hormônio da paratireóide, que aumenta os níveis de cálcio no sangue;
- Hipoparatireoidismo: uma produção insuficiente do hormônio da paratireóide, que diminui os níveis de cálcio no sangue;
- Deficiência ou excesso de vitamina D: a vitamina D é essencial para a absorção e o metabolismo do cálcio no organismo;
- Doenças renais: os rins são responsáveis pela excreção e pela reabsorção do cálcio no sangue;
- Doenças ósseas: os ossos são o principal reservatório de cálcio no corpo e podem liberar ou captar o mineral dependendo das necessidades;
- Câncer: alguns tipos de câncer podem produzir substâncias que afetam os níveis de cálcio no sangue ou causar metástases ósseas que destroem o tecido ósseo;
- Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem interferir na absorção, na excreção ou na ligação do cálcio no sangue, como diuréticos, anticonvulsivantes, antibióticos, antiácidos, entre outros.
O exame de cálcio também pode ser solicitado como parte de um check-up de rotina ou para monitorar o tratamento de doenças que afetam o cálcio.
Quais são os valores normais de cálcio no sangue?
Cada laboratório pode usar métricas diferentes na hora de medir os níveis de cálcio no sangue, porém a média é parecida com a seguinte:
- Cálcio total: entre 8,5 e 10,5 mg/dL;
- Cálcio ionizado: entre 4,5 e 5,6 mg/dL.
Também pode haver variação nos níveis para crianças, gestantes e idosos.
Além disso, é importante interpretar os resultados do exame de cálcio em conjunto com outros exames, como os níveis de albumina, de vitamina D, de hormônio da paratireoide, de fósforo e de magnésio.
Sintomas de cálcio baixo
Quando os níveis de cálcio total e cálcio ionizado estão baixos, podem surgir alguns sintomas que indicam a hipocalcemia.
Essa condição, quando prolongada, pode provocar os seguintes sintomas:
- Formigamento ou dormência nos lábios, na língua, nos dedos das mãos e dos pés;
- Espasmos ou cãibras musculares, principalmente na região da garganta;
- Tetania: contração muscular involuntária e sustentada que afeta vários grupos musculares;
- Convulsões: crises epilépticas causadas por uma atividade elétrica anormal no cérebro;
- Arritmias cardíacas: alterações no ritmo ou na frequência dos batimentos cardíacos;
- Osteoporose: perda progressiva da massa óssea que aumenta o risco de fraturas;
- Alterações psiquiátricas: depressão, ansiedade, confusão mental e alucinações.
As causas mais comuns de hipocalcemia são o hipoparatireoidismo, a deficiência de vitamina D, a insuficiência renal crônica e o uso de certos medicamentos.
Sintomas de cálcio alto
O contrario também pode ser problemático e a chamada hipercalcemia pode não causar sintomas nas fases iniciais, mas não forem regularizados os níveis, o indivíduo pode experienciar:
- Náuseas e vômitos;
- Perda de apetite e perda de peso;
- Prisão de ventre e dor abdominal;
- Poliúria: aumento da quantidade e da frequência da urina;
- Polidipsia: aumento da sede e da ingestão de líquidos;
- Desidratação e alterações nos eletrólitos do sangue;
- Cálculos renais: pedras nos rins formadas pelo excesso de cálcio na urina;
- Fraqueza e fadiga muscular;
- Dor nos ossos e nas articulações;
- Confusão mental e coma.
Dentre as principais causas estão o hiperparatireoidismo, o excesso de vitamina D, alguns tipos de câncer e também o uso de certos medicamentos.
Como melhorar a absorção de cálcio no organismo?
Alguns hábitos podem contribuir para uma melhor absorção do cálcio como:
Consumir alimentos ricos em cálcio
Uma dieta rica em cálcio é fundamental para manter bons níveis do mineral no organismo.
- Os principais alimentos incluem:
- Leite e derivados (queijo, iogurte, requeijão);
- Sardinha, salmão, atum e outros peixes;
- Brócolis, couve-flor, espinafre e outros vegetais verde-escuros;
- Tofu, leite de soja e outros produtos à base de soja;
- Amêndoas, castanhas, nozes e sementes;
- Gergelim, linhaça e chia;
- Laranja, kiwi, morango e outras frutas cítricas;
- Melado de cana, rapadura e açúcar mascavo.
Quando consumido regularmente dentro de uma dieta equilibrada com outros alimentos ricos em vitamina D, a absorção do cálcio será muito mais eficiente.
Tomar sol pela manhã
Sua dose diária de vitamina D vem diretamente do sol, pois sua luz estimula a produção da vitamina nas células da pele.
Por isso, é importante tomar sol pela manhã, entre 10 e 15 minutos por dia, sem protetor solar e com pelo menos 40% da pele exposta.
Evite tomar sol nos horários de maior incidência dos raios ultravioletas (entre 10h e 16h), pois podem causar queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele.
Praticar exercícios regularmente
Os exercícios que envolvem impacto, como caminhada, corrida, dança e saltos, são os mais indicados para estimular a formação óssea e prevenir a osteoporose.
Eles também favorecem o fluxo sanguíneo que vai ajudar na absorção mais eficiente do cálcio dos alimentos.
Pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada é o bastante para manter os níveis de cálcio saudáveis.
É importante sempre ter acompanhamento de um profissional da saúde.
Diminuir a ingestão de sal
O sal é um dos principais vilões da saúde óssea, pois aumenta a excreção de cálcio na urina.
A pressão arterial também pode subir com consumo excessivo de sal, o que prejudica a circulação sanguínea e a nutrição dos ossos.
Por isso, é importante diminuir sua ingestão, evitando principalmente alimentos industrializados, processados e embutidos (como salsicha, presunto, salame), temperos prontos (como caldos, molhos e sopas), salgadinhos (como batata frita, biscoito e pipoca) e alimentos enlatados ou em conserva (como atum, milho e palmito).
Substitua por ervas aromáticas (como orégano, manjericão e alecrim), especiarias (como pimenta, curry e canela) e limão para temperar os alimentos.
A recomendação é consumir no máximo 5 gramas de sal por dia, que é equivalente a uma colher de chá.
Conheça a linha Calcitran para repor os níveis do mineral
O cálcio é um mineral fundamental para a saúde do organismo, especialmente na melhor idade e para manter os níveis adequados de cálcio no sangue, você deve manter bons hábitos.
Contudo, com avanço da idade, pode ser necessária uma suplementação extra para garantir os bons níveis, sempre com recomendação médica.
Nesses casos, uma das melhores opções de suplemento de cálcio total e cálcio ionizado é o Calcitran, que contém:
- Cálcio: cálcio Citrato malato
- Vitamina D: na forma de colecalciferol;
- Magnésio: na forma de óxido de magnésio;
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O Calcitran é um suplemento de cálcio completo, com muitos benefícios.
Fale com seu médico e consulte todos os detalhes do Calcitran para reposição do cálcio no organismo.
